NOSSA HISTÓRIA FOI ELEVADA
A categoria de Distrito de Paz no Município de São José do Rio Preto ( ex-Rio Preto) pela Lei Estadual nº 1.664, de 27 de novembro de 1.919, instalado à 05 de abril de 1.920. Lei Estadual nº 2.399 de 27-11-1929, Cedral desmembra-se do município de São José do Rio Preto e instala-se em 16-03-1930 o Município de Cedral.
COMO MUNICÍPIO
Foi criado pela Lei Estadual nº 2.399, de 27 de dezembro de 1.929 e instalado à 16 de março de 1.930 ( data de emancipação econômico, política-administrativa).
POSSUI BRASÃO DE ARMAS
Próprio idealizado pelo Dr. Lauro Ribeiro Escobar, de Conselho Estadual de Honrarias e Mérito e instituído pela Lei Municipal nº 687, de 05 de setembro de 1.974. Em 1900 - segundo os historiadores - chegava nestas terras que hoje constituem o Município de Cedral, os Srs. Felício Bottino, Cel. Severiano Vicente Ferreira, Cel. Silvério de Cunha Lacerda, Vicente Ferreira da Silva, Joaquim Pereira da Mota e outros para inicializar a derrubada de matas e construírem suas moradias. A fundação do Arraial de Cedral deveu-se a Felício Botino, com a edificação da primeira casa de madeira, posteriormente substituída por outra de tijolos, até hoje conservada. De 1.906 a 1.910 outras famílias como as de Felipe Scarpelli, Nicola de Pietro, Francisco Turano, Antonio Alves, Antonio de Oliveira Jordão, Pedro Lucatto, Nicola Aziz, Julio Xavier de Mendonça, João Chames, Carlos Dias Barbosa, João Faquim, Luiz Guidolin, Guilherme Buosi, Eduardo Alves Ferreira e muitas outras aqui aportaram ajudando Cedral na sua construção. O desenvolvimento de Cedral acentuou-se com a inauguração, em 1.912, da Estrada de Ferro Araraquara que estendeu seus trilhos até a vizinha São José do Rio Preto (ex-Rio Preto), motivando a vinda de numerosas outras famílias que aqui se instalaram e tiveram papel preponderante no seu desbravamento e progresso. Abaixo citamos alguns trechos do livro "As Raízes do Cedro".
AS RAÍZES DO CEDRO
José Roberto Perozim 1900/2000: CEDRAL História, nascimento e evolução da cidade "CEDRO: POESIA & SACRALIDADE O vocábulo cedro, do grego Kédros, de origem semítica, pelo latim cedru, segundo Antenor Nascentes / Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, I tomo, p. 106 - é substantivo comum e digna diversas árvores lauráceas, pináceas e meliáceas. Nomeia também a medeira de qualquer destas árvores, especialmente do Abies cedros, do latim Cedrus. Árvore pinácea, o Cedro-do-Libano, também denominada cedro-verdadeiro, Cedrus libani, Barr, é o cedro de tamanho considerável, a mais conhecida de suas inúmeras variedades. Esses famosos Cedro-doLíbano é uma árvore/emblema e grandeza da nobreza, da força e da perenidade. Ms, acima de tudo, por causa de suas propriedades naturais, essa árvore é um símbolo de incorruptibilidade, conforme podemos depreender das expressões de Orígenes, o teólogo-filósofo do século 11, ao tecer comentários sobre o Cântico dos Cânticos, I, 17: O cedro jamais apodrece; Fazer de cedro as vigas de nossas moradas é preservar a alma da corrupção.
Podemos deduzir: é o cedro é um símbolo de imortalidade! A própria figura de Cristo, é bom relembrar, muitas vezes é representada no centro de um cedro, significando, imortalidade, fé, respeito, veneração! Embarcações, ataúdes e estátuas eram fabricadas nessa madeira pelos egípcios. Durante o reinado de Salomão, os hebreus construíram em cedro o vigamento do Templo de Jerusalém, segundo registros dos historiadores. Também estatuas gregas e romanas foram feitas em madeira de cedro. Por ser madeira Resinosa, tochas olorosas também foram usadas pelos romanos, os quais esculpiam seus deuses e seus ancestrais nesta mesma madeira, considerada sagrada. E o que dizer celtas? Eles tinham por hábito embalsamar com resina de cedro as mais notáveis cabeças dentre as dos inimigos, que mandavam decaptar. Que homenagem... Há outros tipos de cedros, uma infinidade deles: cedro da Virgínia, também denominado cedro-vermelho-Juniperus virginiana, L. Cedro-japonês - tomeria japônica, Don." "Cedro-branco, variedade de cedrela, cedro-batata, etc. A escritora, e poeta, Maria Thereza Cavalheiro, em seu belo livro "Antologia Brasileira da Árvore", os. 117/118, de 1974, ofereceu-nos múltiplas informações sobre o cedro, de onde extraímos: "O cedro-batata - Cedrela fissilis - é outra árvore bela, de grande desenvolvimento. Atinge até 30 metros de altura e seu diâmetro, acima da sapopema, chega a um metro ou mais. Suas flores são brancas. A madeira é empregada em trabalhos de marcenaria, de luxo, e obras de entalhe. Muitas imagens são esculpidas em cedro. Os charutos são envolvidos em numa película finíssima de cedro, para tomar-lhe o aroma, e as caixas que os contém são confeccionadas com esta madeira. E ainda, o lenho submetido a destilação, fornece óleo. Também é muito apreciado o cedro-cheiro - Cedrella Odorota - L., com flores amarelo-pálidas, cerne avermelhado, comum na Amazônia. Igualmente usados para caixas de charuto. De seua lenho é preparado um óleo muito apreciado na perfumaria. Madeira igualmente aromática - o cedro-branco - Cedrella huberi Ducke - chega a 40 metros de altura, encontrada na região citada. Árvore muito alta, comum em Mato Grosso, com flores róseas, de madeira avermelhada e aromática, temos ainda o cedro-vermelho - Cedrella macrocarpa Ducke. Um dos mais importantes comércios da Amazônia: o cedro, por ser madeira adequada, própria para construções civis ou navais. Árvores são derrubadas, pelos exploradores, que as transformam em toros, os quais, amarrados uns aos outros, são depois soltos no rio, cujas águas os levam ao destino final. Dizem que há um código de honra na região amazônica, isto é, respeito a essas mercadorias: durante o trajeto, ninguém ousa tocá-las. Isto ocorre, entre outros, no percurso do rio Madeira, afluente do Amazonas, pela margem direita, o nome do rio é conhecido pelo fato desse comércio. Consta que há balsas que vêm do alto Purus, descem o Solimões e chegam ao Amazonas, a madeira do cedro é a razão de tudo! De todos os tipos de cedro, o mais famoso, por sua longevidade e importância social e econômica, é o cedro do Líbano: essa árvore chega a viver dois mil anos, madeira usada para fins hidráulicos e construções, e cujo lenho, submetido a destilação, fornece óleo, segundo já anotamos." "A mata é virgem, cerrada, verde, com árvores enormes, frondosas que, por cero, predestinado, o povoado lhe tomaria o nome. O clima tropical, salubre; o lugar, encravado no planalto paulista, excelente para plantio do café, naquela época, então, cultura emergente. Seria o local ideal para iniciar a nova vida e prover o sustento da família. Disso tinha certeza o casal Felício e Pierina Bottino, que viera de Taiuva, para tentar a vida e desbravar as terras adquiridas de Nicolau Pietro. Delimitou a propriedade. Construiu a nova casa no alto da colina. Iniciou o plantiu. Restava, então, aguardar na Providência de Deus, a sorte para vingar a plantação. Início de um novo século. Novos tempos. Novos sonhos. Novas esperanças. Reinicio de antigas batalhas. Desafio para o sustento da família que estava se formando. Ozeias e Francelina Pereira da Mota, em 1907, aportaram as margens do córrego Lajeado, hoje, Abelhas, nas terras adquiridas em 1904, do Dr. Roberto Loccke. Severiano Vicente Ferreira, derrubando matas e abrindo "picadas", construiu sua morada um pouco acima do Córrego das Palmeiras. Idas e vindas. Cedral a Jaboticabal. A cada semestre, uma viagem de carro, de bois para buscar do sal, querosene, ferramentas para o amanho da terra, etc." Chegaram Nicolau Aziz, que construiu a segunda casa na nossa terra, João Chames, Cel. Silvério da Cunha Lacerda, Felipe Scarpelli, Vicente Ferreira da Silva, Francisco Turano, Antonio Alves, Júlio Xavier de Mendonça, Março de Sandre, Pedro Lucato, Carlos Dias Barbosa, João Facchin, Luiz e Ricardo Guidolin, Guilherme Buosi, Eduardo Alves Ferreira, Francisco Baione e muitos outros. Com eles, a saga dos italianos, espanhóis, portugueses, árabes, etc. O povoado cresceu. O café, principal produto, era produzido em grande quantidade. Ao lado do arroz, feijão milho e pequenos rebanhos de gado, fazia a riqueza do lugar. Em 1911, a Estrada de Ferro Araraquarense lançou seus trilhos, cortando o sertão, buscando o progresso na região em direção ao Mato Grosso. Fez parada em São José do Rio Preto. Com ela veio o progresso na região e, Cedral, vila daquele município, experimentou, também, um grande desenvolvimento. Cortando a Vila ao meio, sem saber dos problemas políticos que geraria, os trilhos do progresso foram instalados. Em 1912, solenemente, sob a chefia do Sr. Bento Mendonça de Ramalho, foi inaugurada a estação da estrada de ferro da Vila de Cedral. O trem levava café e cereais para Santos e trazia notícias da capital, juntamente com novos e corajosos empreendedores. Os pioneiros já não precisavam mais percorrer, de carro de bois ou a cavalo, os 200 km até Jaboticabal, para a busca de mercadorias e notícias. O trem as trazia diariamente. O povoado se desenvolvia. Francisco Baione e Nicolau Pietro iniciaram o loteamento das terras acima acima da linha da estrada de ferro. As terras do lado de baixo eram loteadas pelo Sr. Felipe Scarpelli. Logo surgiram as primeiras ruas. A Duque de Caxias (hoje Felício Bottino), onde majestosa, reinava a residência dos Bottinos; a Joaquim Nabuco (Messias Vicente Ferreira); a Rio Branco (Enos Beolchi), a José Bonifácio, a 27 de Novembro (Da Bandeira), a dos Turcos, como era conhecida a Olavo Bilac, e, onde estiver o homem, certamente estaram as que exercem a mais antiga das profissões, a do Pito Aceso (antiga Moreira César, hoje Antonio de Oliveira Jordão). Sinais do progresso? Quem sabe... Através da Portaria no. 18, de 17 de setembro dee 1914, o Doutor Francisco Fontes de Resende, Delegado de Polícia do Município de Rio Preto, "usando das atribuições que lhe são conferidas pela Lei, nomeia o cidadão Antonio Francisco de Souza, para cargo de Inspetor de Quarteirão de Cedral (estação), devendo prestar o respectivo compromisso". A Prefeitura Municipal de Rio Preto, expedia o alvará de licença no. 86, em 5 de fevereiro de 1915: "O Cidadão Leo Lerro, Prefeito da Câmara municipal de São José do Rio Preto, etc, pelo presente alvará, por mim assignado e subscripto pelo secretário desta Prefeitura, concedido licença ao cidadão Antonio Francisco de Souza, para negociar no corrente exercício em Salão de Barbeiro e cabeleireiro, na Estação de Cedral, neste Município, visto estar quites com os cofres municipais, conforme os talões sob no. 154 que exhibio". Mesmo atormentada pela gripe espanhola que assolou o país no período de 1917 a 1918, quando eram realizados, diariamente, dois a três sepultamento no cemitério de nossa terra, Cedral buscava e queria um lugar de destaque na região. Em 1918, foi inaugurada a Agência do Correio, tendo como agente o Sr. Izaltino Mendonça, irmão do pioneiro Júlio Xavier de Mendonça. A Agência do Correio estava instalada na antiga rua Gal. Ozório, hoje, Ângelo Buosi, ao lado da residência pertencente a família Souza Lima. Chegaram as famílias Dicatti, Beolchi, Bortoluzzo, Andrade, Buosi, Targa, Renesto, Zanquetta, Guareschi, Leite, Saltini, Bontempelli, Milani, Magri, Mantovani, Coelho, Bisca, e muitas outras. Chegou também vinda da Áustria, o casal Giovanni Perusin e Basilia Gregoratta que junto com os "oriundis" trabalhou e construiu nossa terra. Em 04 de maio de 1919, o semanário "O Cedral" de propriedade de Machado & Pedrosa, estampava: "O Sr. Manoel Fernandes Brito, empresário da iluminação elétrica desta povoação, teve a gentileza de nos comunicar que está instalando, junto a usina daquela empresa, uma bem montada fábrica de gelo. Essa importante e rendosa indústria vem provocar o desenvolvimento de Cedral, que terá, dentro em breve, o gelo necessário para consumo e exportação". Outra notícia que dará um alegrão aos filhos da pátria de Dante, é esta: o Sr. Buffulini está também montando uma perfeita fábrica de macarrão aqui, instalada anexa a sua fábrica de cerveja". "A data comemorativa do trabalho, foi aqui dignamente festejada pela laboriosa classe dos operários, que em comissão constituída promoveram diversos folguetos. Encarregado pela comissão da organização do programa da festa, o Sr. Romano Bizarro foi incansável e não poupou esforços para que tudo fosse feito na melhor ordem possível. Preparou com muita graça o lugar do pic-nic, o qual se realizou na mata da fazenda do Sr. Francisco Maria de Andrade. Sempre precedidos da "Carlos Gomes", regido pelo Maestrão João Milani, os "alegres", em grande massa, empunhavam uma bandeira vermelha, dirigiram-se ao bosque, dando dando vivas ao trabalho e a classe operária de Cedral". "Édem Cinema - Esta empresa deu hontem o seu primeiro espectaculo, depois que passou a pertencer ao novo empresário Manoel Reino. Foram passados os seguintes films: "Remédio para Mulher", comedia em 3 actos e Prima Dona, possante drama em 7 partes". O Cinema estava instalado no prédio da praça João Pessoa, que mais tarde seria a Casa Pernambucanas, onde hoje é o Bar Nossa Senhora Aparecida, de propriedade de Moacir Vitoretti. Patrocinavam o jornal a "CASA ORIENTE", de Dib Adas & Filhos e a "Casa Lealdade", de Brito e Ferreira". Em 27 de novembro de 1919, por lei estadual 1664, o povoado é elevado a distrito de São José do Rio Preto, passando sua sede à categoria de vida e instalada em 5 de abril de 1920. "Lei 1664, de 27 de novembro de 1919. Cria o Distrito de Paz de Cedral, no município e comarca de São José do Rio Preto. O Doutor Altino Arantes, Presidente do Estado de São Paulo, Faço saber que o Congresso Legislativo decretou e eu promulgo a lei seguinte: Artigo 1. - Fica creado o districto de paz de Cedral, no município e comarca de Rio Preto. Artigo 2. - As suas divisas serão as seguintes: Começam no Córrego Taperão, onde a estrada de rodagem que de Rio Preto vae a Ibirá corta este córrego; seguem por este espigão divisório da fazenda "Macacos"; dahi seguem por este espigão até o perímetro divisório da fazenda "Rio Preto" seguem por este até a divisa das fazendas "Cedro"; dahi com a recta de 40 graus sudoeste, até o espigão da fazenda "Rio Claro", dividindo com o distrito de egual nome seguem por este espigão até encontrar o perímetro que serve de divisa entre as fazendas "Barreiro Sujo" ou "Barrinha", e "Palmeiras"; dahi, por este perímetro, até o espigão divisório da fazenda "S.Domingos", seguem por este até frontear as cabeceiras do córrego da invernada, e dahi, por uma recta, até o ponto de partida. Artigo 3. - Revogam-se as disposições em contrario. O Secretário de Estados dos Negócios do Interior, assim a faça executar. Palácio do Governo do Estado de São Paulo, 27 de Novembro de 1919. ALTINO ARANTES Oscar Rodrigues Alves Publicada na Secretaria de Estado dos Negócios do Interior, em 3 de dezembro de 1919 - Diretor Geral, João Chrisostomo B. dos Reis Júnior." O Srs. Silvério da Cunha Lacerda, Carlos Peres Fernandes, Antonio Ramalho Guimarães, Messias Vicente Ferreira, Felippe Scarpelli, Guilherme Buosi, Nicolau Aziz e João Faquim, conclamavam, em 01 de setembro 1928, os correligionários a apoiarem os candidatos do Partido Republicano, objetivando a criação do Município de Cedral. Em 19 de dezembro de 1928, os deputados Raul Sá Pinto, Flamínio Ferreira e Toledo Pisa Apresentaram na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, o seguinte projeto: Projeto nº 112, de 1928. A Comissão de Estatística, Divisão Civil e Jurídica, sendo verificado pelas informações que lhe foram prestadas pela s autoridades competentes, que o distrito de paz de Cedral possui os requisitos legais exigidos par ser constituido em município, tais como, população superior a 10.000 almas, renda de cerca de 90.000.000 arrecadadas no exercício de 1927, prédios apropriados par ao funcionamento da municipalidade, de duas escolas e de cadeia e de condições favoraveis de facio saneamento - oferece à consideração da Câmara opinada pela sua aprovação o seguinte: "Projeto O Congresso Legislativo do Estado de São Paulo decreta: Artigo 1º fica criado o município de Cedra, com sede no atual distrito de paz de igual nome da comarca de Rio Preto. Artigo 2º- As suas divisas são a seguinte: Começam no córrego Taperão, onde a estradas de rodagem que Rio Preto vai a Ibirá, corta este córrego: seguem por este espigão divisório da fazenda "Macacos"; dahi segue por este espigão até perímetro divisório da fazenda "Rio Preto" segue por este até a divisa da fazenda "Cedro", dahi com reta de 4 graus sudoeste, até ao espigão da fazenda "Ribeirão Claro", dividindo com distrito e igual nome; segue por este espigão até encontrar o perímetro que serve de divisa ente as fazendas "Barreiro Sujo" ou " Barrinha e "Palmeiras";dahi por este córrergo até frontear as cabeceiras do córreco Invernada e dahi, por uma recta, até ao ponto de partida. Artigo 3º - Revogam as disposições em contrário. Salas das comissões da Câmara do Deputados, 19 de Dezembro de 1928 Flamingo Ferreira, Presidente; Alfredo Ellis, relator; Luiz de Toledo Piza Sobrinho, Raul Sá Pinto" Em 27 de novembro de 1929, através da Lei nº 2399, recebe foro de cidade, desmembra-se do município de rio Preto. Ainda nesse ano, é instalada a Coletoria Federal, sendo Coletor Sr. Clóvis Alberto da Costa. Em 16 de março de 1930, é instalado o município de Cedral, tendo como Prefeito Municipal o Sr. Messias Vicente Ferreira, filho do Pioneiro Severiano Vicente Ferreira. Ata da Instalação do Município de Cedral, e da posse dos Vereadores Eleito: "Aos dezesseis dias do mêz de março de mil novecentos e trinta, às treze horas e meia, no Paço da Câmara Municipal do município de Cedral, da comarca de Rio Preto, sob a presidência do Juiz de Direito da comarca Dr. Mario Guimarães, reuniram-se os cidadãos João Faquin, Gullherme Buosi, Messias Vicente Ferreira, José Ferreira Fonte e Hygino Barcellini, eleitos vereadores desta Câmara do Município de Cedral, prestaram perante o primeiro Juiz da Comarca, conforme termo em livro próprio do Juízo, o compromisso de desempenhar com préstimo e lealdade as funcções de vereadores deste município. Respeitando a Constituição Federal e do Estado, observando e fazendo observar as outras Leis da União e do Estado e as leis, Resoluções e Provimentos municipaes e promovendo a prosperidade do município. Prestado o compromisso, o Juiz de Direito declarou installado o município do remanescente do triênio de 1929 a 1931, congratulando-se com os senhores vereadores e com todos os habitantes desta cincunscripção territorial pela sua elevação a município que declarou instalado. Pelo vereador José Ferreira Foi feito uso da palavra sobre a emancipação política deste município, saudando o Dr. Juiz de Direito da comarca. Deputado Dr. Sylvio Ribeiro e representantes dos municípios vizinhos. Nada mais havendo, declarou o M. Juiz de Direito encerrados os trabalhos, do que par acontar, eu Hygino Barcellini convidado para secretario, lavrei esta, acta, que depois de lida vae assignada pelo M. Juiz vereadores empossados e pelos presentes ao acto que o quizerem fazer.Em tempo: Também fez uso da palavra o Exm. Sr. Deputado Sylvio Ribeiro que informou os discurso relativo a creação do município. (aa) Mario Guimarães, João Faquin, Guilherme buosi, Messias Vicente Ferreira, José Fereira Fontes, Hygino Barcellini Sylvio Ribeiro, Dr. Cenobelino de B. Serra, Victor Candido de Souza Álvaro de T. Barros, Silveiro da Cunha Lacerda, Victor Bastos, José de Freitas, Caetano, Humberto Delboni, João Camarero, João dos Reis Meirelles, Sylvio Salles, Frâncisco Bertelli, José Gomes de Faria, Manoel Simeão Rodrigues, Alípio de Barros, Dario de Jesus, Cícero Silveira Barbosa , Ernando Nora, Augusto de Siqueira Bueno, Antonio Salustiano da silva, Ennos Beolchi, Antonio Ramalho Guimarães, Jesus Sanches Carneiro, Dr. J. Ribeiro Gonçalves, jesuíno Damante, Jurandyr Bandeira, Diogo Peres, Luiz de Mello, Hypolito Ferreira fontes, Salomão Nami Cury, Quintilio Scavazza, José Vieira de Figueiredo, Mario Delboni, Guilherme Grosso, Antonio Restivo, Antonio Squitanti, Antonio dos Santos Galante, Antonio Martins Mesa, Dr. Benedito Malzone, Chistiano França, Oscar A. Carneiro Frederico Nogueira, Ernesto Volpe Filho, Attilio Magri, Waldemar Russo, Michel Aun, Marciano Ferreira da Silva, Luiz Saltini, Armando Bastos, Vicente Ferreira Lopes e Mario Machado Lopes." Messias Vicente Ferreira governou Cedral no período de 16 de março 1930 a 14 de janeiro de 1931. O sonho do casal Felício e Pierina Bottino, Severiano Vicente Ferreira, Felippe Scarpelli, Nicolau Aziz, Pedro Franzini, João Chames, Cel. Silvério da Cunha Lacerda, José Hugo e Ennos Belchi, Francisco Turano, Antonio Alves, Marco de Sandre, Manoel de Oliveira Jordão, Pedro Lucato, Sisto e Domenico Dicatti, Júlio Chavier de Mendonça, Carlos Dias Barbosa, João Facchin, Luiz e Ricardo Guidolin, Ozeias e Francelino Pereira da Mota,Guilherme Buosi, Eduardo Alves Ferreira, estava realizado. A árvore plantada vingou, cresceu, floresceu e deu frutos. José Roberto Perozim 57.